domingo, 9 de novembro de 2008

Crônicas

As brigas pelo Luk

A narrativa de duas amigas discutindo para verem quem está correta e quem fica com o Luk.

Em uma manha de chuva, Bete encontra com sua amiga e diz:
-Susana, vi você com outra mulher!
-Que dia?!
-Sexta à noite. Lá em frente ao Bona Shop.
-Eu?
-Sim, você!
-Mas eu não estava lá.
-Estava sim, sua traíra.
-traíra, eu?!
-Você mesma, pensa que eu me esqueci?! Você disse que nunca mais ia vê-la.
-Mas…
-Mais nada. Você é uma mentirosa e falsa. Fica se envolvendo com aquele tipo de mulher.
-Falsa não! Eu resolvi fazer as pazes com ela. Agora estamos juntas novamente.
-Jura?! Não me diga! Pensei que fossem rivais.
-Mas somos.
Como? Se vocês fizeram as pazes?
-Somos rivais em paz. Acabamos com as discussões, pois ter ciúmes dele não compensa.
-Sério?
-sério. Todas nós podemos ficar com ele, um tempo. Ela fica de dia e eu fico a noite.
-Você não presta mesmo!
-Claro que eu presto.
-Desculpe-me, então. É que eu pensei que você e sua mãe não iriam parar de discutir pelo Luk.
-Sem problemas. Descobrimos que um animal de estimação pode ser dividido.
-È mesmo!





Singular, ou plural?

Em plena sexta-feira Roberto vai à Prefeitura reivindicar seus direitos com o atual prefeito, Carlos:

- Senhor Prefeito, o senhor é um corrupto.
-Eu?
-Você mesmo. O senhor está gastando a receita do Município todinha.
-Mas é claro.
-E o senhor ainda admite!
-Mas não era isso que você queria?
Afinal, o que o senhor deseja?
-Desejo que o senhor cubra tudo o que roubou.
-Eu não roubei nada.
-Como não? Se o senhor acabou de admitir?
-Eu falei que tinha gastado o dinheiro.
-Então...
-Porém, foram contas particulares. Não gastei para beneficiar o município e sim, a mim.
- Ah... Agora eu entendi. Desculpe-me.
-Até mais. Estamos às ordens.
...
-Nossa como eles são injustiçados! E eu aqui pensando que ele era do plural...





Encontrei-me com Rapunzel

Emília e suas idéias de detetive!


-Olá Emília – dizia rapunzel.
-Olá! Há quanto tempo?!
-Muito, realmente. Eu vim…
-Mas ao que devo a honra de sua visita?
-Como ia dizendo, vim morar aqui no Reino das Águas Claras, agora. Meu esposo, o príncipe precisa respirar ar puro e, nada melhor do que o ar deste reino.
-Que bom! Adorei
-…
-Mas, onde está o príncipe?
-Foi passear um pouco, pela floreta.
-Oh Rapunzel, eu não queria lhe contam, mas como você é minha amiga, tenho que contar.
-Fala, fala logo.
-Ontem eu vi o príncipe com outra mulher!
-Meu Deus! Quem? Quantos anos? De onde?
-Acalme-se. Eu não sei quem era; vi-os de costas.
-Mas, como ela era? Qual era a cor do vestido?
-É…
-E o cabelo, como era?
-Ela tinha cabelos claros, pele branca, usando um vestido amarelo…
-Eu vou matar o príncipe!
Onde já se viu?! Me trair com outra…
-Mas Rapunzel…
-Deixa só ele chegar…
-Rapunzel…
-Ele me paga!
-Cale a boca! Eu quero falar.
-Ahm… Por que não avisou antes?!
-Era isso que eu estava querendo fazer, mas você não deixava.
-Desculpe-me.
-Pois é. Aquele mulher, dos cabelos e pele clara, com um vestido amarelo não era familiar para você, não?
-É verdade. Eu já vi aquela mulher em algum lugar.
-Oh sua tonta. Era você!
-Eu? Como o príncipe estava me traindo, então?
-Eu não disse isso. Foi você quem falou.
-Então, o príncipe estava me traindo comigo mesma?!
-Isso eu não sei. O que sei é que estavam se beijando em frente ao Sítio do Picapau Amarelo e nem foram me cumprimentar.
-É que o príncipe estava com pressa. Ele iria se encontrar com a amante.
-Ahm. Agora eu entendi: era por isso que estes dias você não estava nem conseguindo passar na porta, não era?




Uma noite na lanchonete

Uma história de se arrepiar.

Calú estava sentado em uma mesa da lanchonete, esperando seus amigos, quando, de repente, vê um homem ruivo entrar:
-Mas aquele não é... O Márcio:
E quem está com ele é...
Meu Deus! É o Batatinha, o maior traficante do bairro. O que será que eles tanto conversam? O que será que eles tanto conversam?
...

-Márcio, cadê aquele negócio que eu lhe pedi?
- Ta aqui. Mas ninguém pode ver. Seja discreto!
-Discreto “é uma ova”. Quem pode ver?
-Psiu. Olha “pro” lado direito.
É o Calú.
-Aquele lá da pensão da Helena? Onde você mora?
-Isso mesmo. Psiu.
-Mas olha, aquele coisa é branca novamente?
-É. Toma. “Ta” dentro do envelope.
-Valeu Márcio. Você “quebrou um galhão meu”.
-Ok. Sem emoções. Agora tenho que ir.
-Beleza. “Falo”.

...

-Hei, Márcio, o que você tanto falava com aquele cara?
-Que cara? Pirou?
-Não tente me enganar. Eu vi.
Eu te falei para não dar aquilo para ele.
Se a Helena descobrir...
-Só se você contar.
-Não confia em mim não?
-Então fica “quieto”. Não se mete nisso.
-Ok. Mas quando chegarmos na pensão, a Helena estará desconfiada. Tome ciudado!
-Ok. Então...
Você acha que ela vai ficar com raiva de nós? por termos pego a carta dela?
-Nós não. Você!
-Você acha ou não?
-Bom, você gostaria que alguém pegasse uma carta de papel branco, o mais confidente, sua?
-Se não fosse de declaração amorosa como a dela, sim.
-Mesmo sendo para o Batatinha?
-Ai já são outros 500.
-É mesmo.
-Entao fica assim: ninguém sabe onde foi parar a carta de amor da Helena; só o Batatinha.
-kkkkk. Só ele.




As mãos e o telefone

-Vai, mete o dedo e gira!
-Estou conseguindo...
-Agora denovo no outro buraco.
-É para fazer a mesma coisa agora, com mais rapidez.
-Está bem!
-Isso! Estou aprendendo mais meus dedos já estão doendo.
-Mas com isso depois você se acostuma.
-PARABÉNS; Você aprendeu a mexer no telefone!!!!!!

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